Iniciei
a aula com a leitura deleite, no pátio da escola, do livro Balas, bombons e
caramelos de Ana Maria Machado. Fiz uma segunda leitura desta vez parando para
conversarmos sobre a história, sobre os desenhos e eles foram identificando as
rimas que apareciam no livro. Neste momento as crianças fizeram várias
colocações sobre histórias pessoais.
Ao
entrarmos para a sala fizemos nosso acróstico diário sobre palavras que
apareceram no livro e que se encaixavam no nome da ajudante, Yasmin.
Então
em seguida fizemos uma lista, em que fui à escriba, e os alunos foram me
falando o nome de todos os bichos que apareceram na história. Após listá-los os
alunos copiaram a lista em seus cadernos. E ficou assim:
Lista de animais do livro |
No
segundo dia os alunos releram o livro virtualmente, no computador, na sala de informática, porque havia crianças que tinham
faltado no dia anterior e também porque gostaram bastante da história.
Então propus a eles produzirmos coletivamente uma fábula usando a história do livro lido. Relembramos as características peculiares a esse gênero, lembrando que se trata de textos curtos, com personagens animais e que terminam com uma lição de moral, um ensinamento. Comecei com a colocação sobre que título daríamos a fábula respeitando as características e enumerei vários títulos de fábulas para que tivessem um parâmetro, e ficou acordado o título depois de várias sugestões: O hipopótamo e os doces.
Então propus a eles produzirmos coletivamente uma fábula usando a história do livro lido. Relembramos as características peculiares a esse gênero, lembrando que se trata de textos curtos, com personagens animais e que terminam com uma lição de moral, um ensinamento. Comecei com a colocação sobre que título daríamos a fábula respeitando as características e enumerei vários títulos de fábulas para que tivessem um parâmetro, e ficou acordado o título depois de várias sugestões: O hipopótamo e os doces.
Combinei
com eles de que para essa tarefa teríamos que deixar de lado os detalhes da
história porque senão o texto se tornaria longo demais. Então fui lendo
novamente e os alunos iam me falando o que podíamos deixar de lado e o que era
imprescindível. Acredito que isso foi de grande valia para perceberem, mesmo
sem falar a eles, que tem acontecimentos que não podem deixar de serem citados,
pois podem comprometer a compreensão do texto. A fábula ficou dessa maneira
após a produção coletiva, em que fui à escriba mais uma vez.
O HIPOPÓTAMO E OS DOCES
ERA
UMA VEZ UM HIPOPÓTAMO QUE MORAVA NO RIO NILO.
ELE
ERA GORDO, CALMO E MUITO SIMPÁTICO.
ATÉ
QUE UM DIA SENTIU DOR DE DENTE AO TOMAR ÁGUA E GRITOU:
_UAAAIII!!!
E OS
BICHOS CHAMARAM UM ESPECIALISTA, O DENTISTA.
FOI
QUANDO TODOS DESCOBRIRAM QUE PIPO TAMBÉM COMIA DOCES, BALAS, CARAMELOS,
BOMBONS, CHICLETES, CHOCOLATES, POR ISSO ESTAVA COM OS DENTES CARIADOS.
O DENTISTA
TEVE MUITO TRABALHO PARA TAMPAR OS BURACOS E EXPLICOU PARA PIPO QUE DOCES FAZEM
MAL PARA OS DENTES.
PIPO
MUDOU A ALIMENTAÇÃO E COMEÇOU A FAZER ESCOVAÇÃO.
MORAL: DOCE É BOM, MAS NÃO PODE NÃO.
1º ANO D
No dia seguinte levei a fábula impressa para eles, fizemos a leitura compartilhada e ditei algumas palavras para que identificassem e circulassem.
Na
aula de Ciências, conversamos sobre a diferença dos dentes dos animais e eles
lembraram que no livro foi citado a diferença e o porquê de cada tipo de dente.
O assunto permitiu que conversássemos sobre alimentação e com isso
classificamos os animais do livro em herbívoros e carnívoros de acordo com a
alimentação de cada um.
Aproveitei
o tema e pedi que os alunos fossem encaixando os animais na lousa de acordo com
suas características. Como já havíamos feito essa classificação a partir do
livro Rápido como um gafanhoto, as crianças não tiveram grandes dificuldades.
Uns ajudavam aos outros se lembrando da quantidade de patas, cobertura do
corpo, como nasciam, se mamavam. Então, coletivamente, convencionamos e
classificamos os animais em mamíferos, aves, répteis e moluscos ( no caso a
minhoca, pois a compararam com a ostra e caracol do livro citado anteriormente
e concluíram que ela tinha corpo mole). Deixei assim no primeiro momento e
levei no dia seguinte a definição para eles de minhoca tirado da Wikipédia, mas
com algumas adaptações para tornar mais claro para eles.
Após adaptações:
As minhocas são animais anelídeos,
distribuídas pelos solos
úmidos de todo o mundo, algumas de apenas centímetros e outras com um a dois
metros de comprimento, casos nos quais são conhecidas como minhocuçus.
O seu corpo é formado por anéis. Elas vivem enterradas,
escavam galerias e canais, buscando abrigo e restos vegetais, seu
principal alimento,
ingerido com grandes quantidades de terra.
Depois de lermos
compartilhadamente, conversarmos sobre o assunto e identificarmos algumas
diferenças, classificamos a minhoca como anelídeo, por ser um animal por ser um animal que vive
embaixo da terra enquanto os outros vivem na água.
Na aula de geografia explorei
o lugar onde o Pipo mora, África, mais precisamente no Egito, no rio Nilo. Pedi
que algumas crianças procurassem o local no planisfério e outras no globo
terrestre. Ficaram muito entusiasmados e logo acharam o local. Conversamos
sobre a distância daqui mostrando o Brasil, e apareceram várias colocações. Fiz
uma comparação com eles para que entendessem sobre nossa classe ficar na escola
e nossa escola no município em questão e disse que o rio Nilo fica no Egito e
este na África, pois essa ainda é uma questão de difícil compreensão para eles,
mais foi gratificante ver o interesse em procurar o Egito.
Na aula de Ciências seguinte focamos
a higiene bucal, através das
atividades anexadas abaixo, e conversamos sobre a importância de escovarmos bem os
dentes, os alimentos que podem deixar os dentes amarelos, sobre o mau hálito e
foi passada a orientação através dos desenhos da maneira correta de usarmos o
fio dental e fazermos a escovação.
Também foram mostrados a eles
dois sorrisos, nos quais eles deveriam identificar o mais bonito e levantar as
questões do que fazer para deixá-lo daquela maneira. Tiveram a oportunidade de acompanhar,
através de um esquema, como se dá o desenvolvimento da cárie e como evitá-la.
Aproveitei a visita feita
pelas funcionárias da prefeitura responsáveis pela prevenção e higiene bucal e
a escovação auxiliada por elas para um momento de reflexão sobre o que tinham
aprendido e da importância desse hábito em nossas vidas.
Avaliação
A avaliação se deu ao longo
da realização da sequencia didática, em que foi possível identificar a
participação, entusiasmo, colocações mais objetivas e até conhecimentos prévios
que os alunos precisavam ter para realizar as atividades propostas.
Também foi possível
avaliar através da elaboração dos “panfletos” que as crianças confeccionaram
(fotos anexas abaixo) em que foram colocados na lousa tudo o que foi aprendido por
elas. Em seguida estipulei uma frase para cada criança que foi copiada e
ilustrada no papel entregue a eles. Após a exposição dos trabalhos por alguns
dias cada crianças entregará o seu “panfleto” a um colega do 2º ano.
TEXTOS USADOS PARA AULA DE CIÊNCIAS DE HIGIENE BUCAL
A sequência foi finalizada com a visita de uma dentista que explicou mais uma vez como fazer uma escovação ideal com o auxilio de bichos e escova. Mostrou para eles o molde de um dente cariado para verem o que realemente acontece quando não fazemos um boa escovação e comemos muitos doces. Nada como a explicação de um profissional da área para melhores esclarecimentos e assim terminou essa atividade que acreditamos deixar muitas marcas.